Quando O Americano Tranquilo chegou na minha casa eu fiquei surpresa, afinal, eu nunca tinha escutado o nome Graham Greene,
Curiosa como sou, fui ler sobre ele no Google e descobri que ele foi jornalista, escritor, e viajou diversos países do mundo no período em que foi espião do exército britânico. Descobri, também, que ele publicou mais de 60 livros e que O Americano Tranquilo já foi adaptado para o cinema 2 vezes, uma no ano de 1958 e outra no ano de 2002.
Pronto, decidi que sim, eu faria aquela aquela leitura!
Parei para ler as primeiras páginas e juro que em dez minutos eu me prendi totalmente livro. E quanto mais eu lia, mais eu me apaixonava pela história e me envolvia com os personagens, os seus segredos e as suas características.
Thomaz Fowler, o narrador, é um jornalista britânico que muda para o Vietnã para cobrir a Guerra da Indochina. Lá ele conhece Phuong, uma jovem linda, com conhecimentos limitados e com um único sonho: casar e mudar para bem longe daquele país.
"[...] Sendo a condição humana como é, deixe que lutem, deixe que amem, deixe que se matem, eu não iria me envolver. Meus colegas chamavam a si mesmos de correspondentes; eu preferia o título de repórter. Escrevia o que via. Nada de ação - até mesmo uma opinião é uma forma de ação."
Os dois começam a se envolver e Thomaz, que sempre foi frio e racional, se apaixona pela garota e desenvolve um sentimento de posse e de controle em relação a ela. Ele vê, naquela menina perdida, uma fonte de esperança, de prazer e de pureza. Ele sente que precisa ajudá-la e precisa ficar ao lado dela.
Acontece que ele não é o único apaixonado pela garota. Pyle, um jovem americano que é seu amigo e é cheio de ideais revolucionários, também desenvolve um forte sentimento pela garota e se dispõe a casar com ela e tirá-la de vez do Vietnã.
Esse pedido, que Thomaz não pode fazer, causa uma reviravolta na história e interfere fortemente no relacionamento dos três e na vida pessoal de cada um deles.
Mas acredite: a obra vai muito além de um triângulo amoroso. O plano de fundo é surpreendente e fala sobre guerra, conflitos políticos, preconceitos, amizades e escolhas. Cada escolha tem um peso, uma consequência e uma renúncia.
“Mais cedo ou mais tarde”, disse Heng, e me lembrei da conversa com o capitão Trouin na casa de ópio, “a pessoa tem que escolher um lado. Se quer manter sua humanidade.”
Os personagens são intensos, complexos e envolventes. Os diálogos são ricos, inteligentes e cheios de sagacidade. Um livro bem escrito, que esconde segredos e mescla muito bem o romance, o suspense e o drama.
Uma leitura maravilhosa, que revela um escritor talentoso e que surpreende em cada página.
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Fotos: Isabela Lapa.
1 comentários
Opa. Segue o meu bom dia. Entrei apenas para ler a sinopse do livro Um americano tranquilo. Vou ter que ler, hoje, estou lendo meu 11º livro de 2018. Falei. Fui.
ResponderExcluirObrigada por participar do nosso Universo! Seja sempre muito bem vindo...