Esses dias chegou aqui
em casa um dos lançamentos da Cia das Letras em parceria com a Penguin, Penguin-Companhia, O Livro de Moriarty. Como uma boa fã de
Sherlock Holmes e todo o seu “universo”, fiquei super curiosa para ler. Obviamente
nenhum dos contos é novo, mas fizeram um belo apanhado de todas as histórias
que fazem alguma menção ao Napoleão do Crime, como Moriarty é chamado pelo
próprio Holmes.
O livro é
relativamente curto e muito rápido de ler. É composto por 6 contos e uma
história longa, O Vale do Medo. A ordem dos contos obedece a ordem de
lançamento, sendo a primeira aparição do famigerado vilão no conto O Problema
Final. O apanhado para essa obra foi feito de maneira que qualquer conto que
houvesse mesmo que uma leve menção a Moriarty, já fosse suficiente para entrar
aqui.
"É com pesar no coração que me ponho a registrar estas palavras - as últimas que jamais escreverei sobre os extraordinários talentos de meu distinto amigo, o sr. Sherlock Holmes."
Vale mencionar também
a Introdução feita por José Francisco Botelho. Ele fez um apanhado histórico
sobre nosso amado detetive e seu autor, Sir Arthur Conan Doyle. Ficou muito
interessante e bem informativo para quem não tem conhecimento mais a fundo
sobre esse universo Doyliano ou Sherlockiano.
Para resumir os contos
presentes na obra, temos O Problema Final, que foi o único conto escrito no
qual Moriarty realmente tem seus crimes mais “expostos” – já que nas outras
histórias fica apenas a sugestão de Holmes de que a teia de Moriarty é bem mais
ampla do que imaginamos. Em seguida temos A Aventura da Casa Vazia, O Caso do
Construtor de Norwood, O Caso do Jogador de Rúgbi, Sua Última Mesura e O Caso
do Cliente Ilustre. Sou suspeita para falar, mas gosto muito de todos esses, e
embora O Caso do Jogador de Rúgbi tenha um início que considero um pouco
enfadonho, seu desenrolar muito me agrada.
"Mas naquele momento me tornei um criminoso; cúmplice num assassinato, para sempre perdido neste mundo e condenado no próximo.
Por último, mas não
menos importante, sobre a edição em si... achei a imagem da capa belíssima e
combinou perfeitamente com a proposta da obra. Como sempre o trabalho de
revisão da Companhia foi impecável, não ficando erros o suficiente para chamar
a atenção ou incomodar de qualquer outra maneira.
As folhas grossas e amareladas, como é de costume, dão um conforto a mais na hora da leitura!
O único porém que vi
na edição é que pelo fato de não haver orelhas e a capa ser bem fina, ela
“amassa” muito facilmente, ficando aberta. Eu não tenho costume de abrir o
livro completamente, mas mesmo abrindo pouco mais de 90 graus, foi o suficiente
para que quando o livro fosse fechado, a capa permanecesse aberta. Para
conseguir deixar a capa fechada novamente, apenas deixando outros livros em
cima para fazer um peso, após acabar a leitura. Mesmo assim não ficou
fechadinha perfeitamente.
De resto, embora não
tenha sido de história inédita, foi um lançamento muito interessante e que
qualquer fã aficionado do detetive vai querer ter na estante!
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