10 vezes em que o livro "A Guerra dos Mundos" questionou a nossa relação com outros seres vivos
A Guerra dos Mundos
10 vezes em que o livro "A Guerra dos Mundos" questionou a nossa relação com outros seres vivos
00:00Universo dos LeitoresConsiderado um clássico da literatura de ficção científica, "A Guerra dos Mundos" - de H. G. Wells - traz em seu enredo uma invasão alienígena para mostrar nossas reações diante de uma conquista extraterrestre, mas também busca questionar as ações do homem e a forma como interagimos com o universo a nossa volta .
Em vários momentos ele põe em xeque a superioridade do ser humano (que usa a racionalidade para justificar seu domínio sobre outros seres), e nos coloca no lugar dos animais, em metáforas que representam um verdadeiro exercício de empatia com os outros seres vivos
Abaixo você pode ver 10 das inúmeras vezes onde o autor questionou a nossa relação com os animais e a nossa interação com o universo! Confira:
Abaixo você pode ver 10 das inúmeras vezes onde o autor questionou a nossa relação com os animais e a nossa interação com o universo! Confira:
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1) "Ninguém teria acreditado, nos últimos anos do século XIX, que este mundo era atenta e minuciosamente observado por inteligencias superiores à do homem e, no entanto, igualmente mortais; que, enquanto os homens se ocupavam de seus vários interesses, eram examinados e estudados, talvez com o mesmo zelo com que alguém munido de um microscópio examina as efêmeras criaturas que fervilham e se multiplicam numa gota d'água. "
2) "E nós, homens, os habitantes da Terra , devemos ser para eles no mínimo tão exóticos e inferiores quanto macacos e lêmures são para nós."
3) " No entanto, através do abismo do espaço, mentes que em relação à nossa são como a nossa em relação às dos animais que perecem, intelectos vastos, frios e insensíveis, lançavam sobre estes olhares invejosos e, lenta e inexoravelmente, traçavam planos contra nós.
4) "Digamos apenas que o sangue obtido de um animal ainda vivo, na maioria dos casos do ser humano, era transferido diretamente, por meio de ma pequena pipeta, no canal do receptor. Por mais que esta ideia seja terrivelmente repulsiva para nós, devemos ter em mente como nossos hábitos carnívoros pareceriam repugnantes a um coelho inteligente."
"-Isto não é uma guerra - prosseguiu o artilheiro. Nunca foi uma guerra, assim como nunca houve uma guerra entre o homem e as formigas."
6) " As formigas constroem cidades, vivem suas vidas, passam por guerras, revoluções, até que os homens decidem que elas tem de sair do caminho, e elas saem. É isso que somos agora. Formigas.
7) "Naquele momento senti uma emoção incomum à experiência humana, mas que as pobres criaturas que dominamos conhecem muito bem. Senti-me como um coelho que, ao voltar para sua toca, encontra uma dúzia de operários cavando os alicerces de uma casa."
8) "Daí em diante, como os animais, nós espreitaríamos, fugiríamos, buscaríamos esconderijos. O terrível império humano cairia."
9) "Pus-me a comparar aquelas coisas a máquinas humanas e a me perguntar, pela primeira vez, o que um animal de inteligência inferior pensaria de um encouraçado ou de uma máquina a vapor."
"- É provável que os marcianos transformem alguns em mascotes, que os ensinem a fazer truques, que fiquem tristes quando o menino de estimação crescer e precisar ser abatido. Quem sabe? Talvez treinem alguns para nos caçar..."
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