A ovelha negra e outras fábulas
Augusto Monterroso
A ovelha negra e outras fábulas, de Augusto Monterroso
00:00Universo dos Leitores
A ovelha negra e outras fábulas, de Augusto Monterroso, foi publicado no Brasil pela Cosac Naify, com tradução de Millôr Fernandes, e em uma edição repleta de cores e detalhes que fazem os olhos brilharem.
A edição reúne 40 fábulas repletas de metáforas e ironias, que nos colocam diante de várias reflexões sobre a vida em sociedade, as injustiças sociais e, principalmente, a forma que nos portamos diante dos outros. Política, inveja, vaidade, vergonha, orgulho, amor, ódio e perdão estão entre os temas abordados nos textos que são curtos e diretos, mas que não economizam em sinceridade.
O interessante é que ao escolher os animais protagonistas de cada uma das fábulas, o autor conseguiu demonstrar o quanto somos parecidos com os seres que chamamos de irracionais.
Entre as fábulas, várias chamaram a minha atenção, mas preciso destacar três:
- A primeira, "A fé as montanhas", brinca com aquele ditado que diz que "a fé remove montanhas" e nos faz questionar o quanto estamos deixando de lado as nossas crenças;
- A segunda, "A rã que queria ser uma rã autêntica", conta a história de uma rã que passou a vida se esforçando para ser diferente e ousada, mas que terminou a vida amargurada ao perceber que nunca conseguiu agradar ninguém - nem a si mesma;
- A terceira, "A raposa é mais sábia", conta a trajetória de uma raposa que se tornou escritora e mesmo tendo publicado dois livros que fizeram muito sucesso, decidiu parar de escrever. Apesar de toda a insistência do público, ela nunca mais publicou nenhuma obra, já que tinha a consciência de que as coisas só podem ser feitas enquanto for possível manter a qualidade.
O interessante é que ao escolher os animais protagonistas de cada uma das fábulas, o autor conseguiu demonstrar o quanto somos parecidos com os seres que chamamos de irracionais.
Entre as fábulas, várias chamaram a minha atenção, mas preciso destacar três:
- A primeira, "A fé as montanhas", brinca com aquele ditado que diz que "a fé remove montanhas" e nos faz questionar o quanto estamos deixando de lado as nossas crenças;
- A segunda, "A rã que queria ser uma rã autêntica", conta a história de uma rã que passou a vida se esforçando para ser diferente e ousada, mas que terminou a vida amargurada ao perceber que nunca conseguiu agradar ninguém - nem a si mesma;
- A terceira, "A raposa é mais sábia", conta a trajetória de uma raposa que se tornou escritora e mesmo tendo publicado dois livros que fizeram muito sucesso, decidiu parar de escrever. Apesar de toda a insistência do público, ela nunca mais publicou nenhuma obra, já que tinha a consciência de que as coisas só podem ser feitas enquanto for possível manter a qualidade.
Para quem gosta de leituras rápidas e repletas de críticas e reflexões, essa é uma excelente opção. Vale conferir!
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