Quem me conhece, sabe que adoro contar histórias sobre meu
filho, Leonardo, de 4 anos. Natural, afinal toda mãe coruja acha que sua cria é
a mais esperta, inteligente, engraçada, e por aí vai... hahaha...
Por isso quero brincar um pouquinho contando sobre como meu
pequeno às vezes age como um cavalheiro e me arranca suspiros. Não é sem
motivos que gosto de chamá-lo de meu “pequeno príncipe”.
Há quem diga que quem é mãe de menina tem a oportunidade de
brincar de boneca de novo, porém com uma boneca de verdade. Sem ser sexista nem
nada do tipo, digo que amo ser mãe de menino, pois tenho a oportunidade de
ensiná-lo a ser um homem de acordo com meu “modelo de homem ideal”. Sabe
aqueles mocinhos de livro que são fofos, românticos, gentis, educados e todos
os outros adjetivos que fazem as mulheres suspirarem, verdadeiros príncipes? É
mais ou menos assim que estou “treinando” meu filhote para ser! hehehehe...
Certa vez fiquei brava com ele por algum motivo que já nem
lembro e tivemos o seguinte diálogo:
Ele: Por que você está com essa cara séria?
Eu: Porque estou brava com você!
Ele: Não fica assim... vem cá pra eu te dar um beijo, um
abraço e fazer um carinho. Também vou ali na rua ver se encontro umas flores
pra te fazer sorrir e ficar feliz.
Como resistir? Na hora, a primeira coisa que pensei: “Não
faça isso com sua futura namorada ou ela não conseguirá ficar brava com você!”
Todos os dias, ao acordar, Leo me abraça, me beija e
pergunta se dormi bem. Ficamos um tempinho agarrados, fazendo carinho e trocando
declarações. Ele sempre diz que me ama muito ou que me ama para sempre. Mais
fofo ainda, quando diz “eu te amo todinha”. É pra desmanchar o coração ou não
é? Às vezes ele ainda diz algo tipo “quero te esmagar de tanto
que te amo”!
Ele diz que é meu “chicletinho” e o fato é que realmente
estamos grudados um no outro o tempo todo!
No meu último aniversário, Leo me mostrou o quanto ele já
entendeu como ser romântico e tratar uma mulher: preparou um super café da
manhã, com direito a flores na bandeja e me levou na cama. Morri! Durante o dia, ele me falou "Parabéns!" e "Feliz aniversário!" umas 497 vezes! rsrs...
De pijama, com os cabelos desarrumados e um sorriso que aquece meu coração!
Na última semana, tive uma crise de sinusite e Leozinho
deixou claro que ele cuidaria de mim, dizendo que é porque quando ele fica
doente eu cuido bem dele! Own!!! O baixinho me surpreendeu , me lembrando de
tomar os remédios e preparando tudo para mim.
Outra coisa que torço para que ele faça no futuro – não
gosto muuuuito por enquanto de pensar que um dia serei sogra, mas ok, o tempo
passa rápido – é manter o hábito de fazer elogios. Sempre que visto uma roupa
bonita, arrumo o cabelo ou faço uma maquiagem, ele diz o quanto me acha linda e
como estou parecendo uma princesa. Que mulher não gosta?
Meu pequeno repara quando faço as unhas e diz se gostou da
cor que escolhi. Aliás, sua cor favorita é o vermelho e ele fica felizão quando
escolho um esmalte assim.
Tenho me esforçado para evitar que pensamentos machistas se
arraiguem na cabecinha do meu filho. Por aqui não temos regras de que
determinada cor ou tipo de brinquedo é de menino ou de menina. Além disso,
incentivo quando ele quer ajudar a arrumar a casa ou quando quer ser o “chef” e
meu auxiliar na cozinha. Quero que ele seja um adulto que saiba que isso não é
obrigação das mulheres. Que ele saiba cozinhar, cuidar de casa e de pessoas,
caso queira ser um marido e um pai.
Que a mulher que tiver o privilégio de se relacionar com ele
não precise suspirar pelos mocinhos de livros achando que na realidade é
impossível achar um parecido. Ela pode até se apaixonar pelos personagens
literários – que minha nora seja uma leitora ávida, amém! –, mas que tenha
orgulho em dizer que o seu “mocinho da vida real” não deixa nada a desejar.
0 comentários
Obrigada por participar do nosso Universo! Seja sempre muito bem vindo...