Augusto Alvarenga Crítica

Um amor, um café & Nova York, de Augusto Alvarenga

00:30Angélica Pina

A mineira Camila está prestes a comemorar seu 19º aniversário e completar 3 anos de namoro com Guilherme, que é um verdadeiro príncipe, típico namorado perfeito.

Ela é surpreendida por um presente extremamente especial de seu amado: uma viagem de um mês para os dois em Nova York, a cidade que sempre habitou seus sonhos.

“Tudo bem, agora era oficial: o Guilherme é a “coisa” mais próxima da perfeição que eu conhecia. Eu nunca seria capaz de retribuir tudo o que ele fazia por mim, mas ele parecia saber disso e não se importava. E eu simplesmente não tinha como negar. Era Nova York. E ele. O que poderia ser melhor?”
O que mais Camila poderia desejar? Um romance digno de cinema, uma companhia perfeita e a cidade que sempre desejou conhecer. Os dois embarcam de Belo Horizonte rumo a Big Apple e fazem um passeio incrível. Eles têm muita química e são o extremo da fofura juntos, o que faz com que a viagem seja maravilhosa. Na “cidade que nunca dorme”, o casal vai a vários shows, conhece lugares muito interessantes e curte o máximo que pode.

“Ele me lançou um olhar que estremeceu todo o meu corpo, e, quando ele ia falar algo, eu o calei com um beijo. Eu pude ver as estrelas, a lua cheia na janela atrás de nós. Por dentro, meu peito estava explodindo. Quanto mais perto de mim ele chegava, mais medo eu tinha de que ele ouvisse o barulho que meu coração estava fazendo. Ele estava batendo tão rápido e tão forte que parecia que ia saltar do meu peito a qualquer minuto. Eu dei a mão pra ele, ele a tomou e colocou-a no seu peito, onde eu pude sentir que as emoções eram as mesmas. Eu me senti ainda mais conectada a ele.”

Até que Camila se depara com algo que mexe com sua cabeça e abala suas estruturas (e o romance do casal). Ela precisa tomar uma séria decisão e fica completamente dividida.

A narrativa de Augusto Alvarenga é leve e flui de maneira muito gostosa. O início de cada capítulo conta com um trecho de música que compõe uma playlist superbacana para a história e vários desenhos no interior do livro dão um charme especial. A capa da obra é um capítulo à parte: além de ser maravilhosa, encanta pelo fato de ter sido feita pelo próprio autor, que por sinal é um fofo, pessoa extremamente carismática que tive o privilégio de conhecer durante a Bienal de Minas Gerais, da qual nós dois participamos.

Preciso dizer que quando acabei a leitura fiquei com aquela cara de “hã? Não acredito que terminou!”, mas depois soube através do Augusto que vai haver uma continuação, ele já está trabalhando no segundo volume da história de Camila e Guilherme.

Achei o casal perfeitinho demais, meloso demais e a Camila em vários momentos exagera no drama, tipo quase morre de saudades dos amigos por ficar um mês fora. Mas isso não tira o encanto da história, que é uma ótima pedida para quem gosta de romances fofos!

”Nova York só ficava melhor. Eu estava em uma montanha russa de emoções e a única coisa que eu não queria fazer era descer dali. Nunca.”


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