Com
o roteiro de Wellington e ilustrações de Cypriano, Apócripha é uma HQ independente, que aborda de forma inovadora, inteligente
e envolvente duas questões bem controversas e polêmicas da nossa existência: Cristo x Diabo e Céu x Inferno.
Com
inspirações religiosas e míticas, a história começa no momento em que Félix
entra em um bar e resolve contar a história da época em que ele, um servo de
Deus, se deixou levar pelas tentações do Diabo e se rebelou contra o Criador,
travando com ele uma batalha que terminou com a sua expulsão do Paraíso.
Acontece que só quando perdeu a batalha e chegou ao inferno que ele conseguiu perceber o quanto tinha sido arrogante e prepotente. Na condição de sombra e de espírito apagado, ele passou a viver em constante angústia e melancolia, e a implorar pelo perdão.
A situação degradante em que se encontrava só começou a mudar quando Lilith chegou ao Inferno e contou que era a guardiã da mortalidade, mas que se apaixonou por um homem e em razão do seu amor traiu uma mulher, tendo sido condenada a viver nas trevas.
A entrada de uma humana no Inferno abriu a porta para diversas almas perdidas e representou uma ligação entre a terra dos homens e o lugar tenebroso destinado aos seres que se desviaram das palavras de paz e sabedoria.
No entanto, em meio às inúmeras almas perdidas sempre existem aquelas dotadas de serenidade e humanidade, e foi por elas que Jesus, o Filho de Deus, resolveu descer ao Inferno para falar sobre o perdão.
Nesse momento, a história toma um novo rumo e nos conduz a uma batalha intrigante em que forças do mal se debatem diretamente com forças do bem. Acontece que diferente do que eu imaginei e que provavelmente você está imaginando, quando a guerra “supostamente” termina, um novo contexto é colocado na história, que nos conduz a um final eletrizante e claro, surpreendente.
A história dessa HQ me conquistou de forma particular, já que penso com frequência sobre as minhas atitudes, as minhas escolhas e as consequências de cada uma delas não só para a minha vida como também para a minha morte, caso exista o tal “juízo final”. Também questiono muito as ideias religiosas e a divisão dos conceitos de bem e de mal, já que em minha opinião não existe como fazer uma separação completa entre eles em todos os momentos.
Mas além do roteiro, a parte gráfica dessa HQ também me chamou atenção. As ilustrações são extremamente detalhistas e a escolha do preto e branco conferiu intensidade e emoção às páginas, além de ter combinado perfeitamente com o roteiro sombrio e tenso.
Acontece que só quando perdeu a batalha e chegou ao inferno que ele conseguiu perceber o quanto tinha sido arrogante e prepotente. Na condição de sombra e de espírito apagado, ele passou a viver em constante angústia e melancolia, e a implorar pelo perdão.
A situação degradante em que se encontrava só começou a mudar quando Lilith chegou ao Inferno e contou que era a guardiã da mortalidade, mas que se apaixonou por um homem e em razão do seu amor traiu uma mulher, tendo sido condenada a viver nas trevas.
A entrada de uma humana no Inferno abriu a porta para diversas almas perdidas e representou uma ligação entre a terra dos homens e o lugar tenebroso destinado aos seres que se desviaram das palavras de paz e sabedoria.
No entanto, em meio às inúmeras almas perdidas sempre existem aquelas dotadas de serenidade e humanidade, e foi por elas que Jesus, o Filho de Deus, resolveu descer ao Inferno para falar sobre o perdão.
Nesse momento, a história toma um novo rumo e nos conduz a uma batalha intrigante em que forças do mal se debatem diretamente com forças do bem. Acontece que diferente do que eu imaginei e que provavelmente você está imaginando, quando a guerra “supostamente” termina, um novo contexto é colocado na história, que nos conduz a um final eletrizante e claro, surpreendente.
A história dessa HQ me conquistou de forma particular, já que penso com frequência sobre as minhas atitudes, as minhas escolhas e as consequências de cada uma delas não só para a minha vida como também para a minha morte, caso exista o tal “juízo final”. Também questiono muito as ideias religiosas e a divisão dos conceitos de bem e de mal, já que em minha opinião não existe como fazer uma separação completa entre eles em todos os momentos.
Mas além do roteiro, a parte gráfica dessa HQ também me chamou atenção. As ilustrações são extremamente detalhistas e a escolha do preto e branco conferiu intensidade e emoção às páginas, além de ter combinado perfeitamente com o roteiro sombrio e tenso.
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