Olá, leitores!
Hoje trouxe um trechinho do meu livro para apresentar e falar um pouco sobre o assunto. É uma fala de um personagem e que retrata muito bem o que penso:
Hoje trouxe um trechinho do meu livro para apresentar e falar um pouco sobre o assunto. É uma fala de um personagem e que retrata muito bem o que penso:
Perdoem-me dizer, mas nem todo relacionamento que vivemos é
pra vida toda. Amigos de infância, do colégio, parentes, pessoas que acreditamos
que estarão sempre por perto, podem acabar se distanciando por inúmeros
motivos. Uma mudança de endereço, de ideias e convicções, de preferências, de
estado civil, de estilo de vida... enfim, tanta coisa pode mudar e aquela
pessoa que te conhecia até melhor do que você mesmo pode se tornar um
desconhecido. A vida tem dessas coisas.
Ainda era criança quando li um texto muito famoso sobre isso
e nunca esqueci:
“Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, pois cada
pessoa é única e nenhuma substitui outra. Cada um que passa em nossa vida passa
sozinho, mas não vai só nem nos deixa sós. Leva um pouco de nós mesmos, deixa
um pouco de si mesmo. Há os que levam muito, mas não há os que não levam nada. Essa
é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova de que duas almas não se
encontram por acaso.” (Antoine de
Saint-Exupéry)
O autor de O pequeno
príncipe me ensinou isso há muito tempo, mas nem por isso fiquei imune às
frustrações e decepções que vem junto com as separações que a vida provoca. A
vida tem dessas coisas.
Isso sem falar na
saudade! Saudade de quando a correria do dia-a-dia não impedia os encontros. De
quando o tempo junto das pessoas queridas nunca era o suficiente (sabe aquelas
pessoas que mesmo passando o dia inteiro perto, ainda há assunto para telefonemas
e mensagens?!).
Às vezes o melhor é se abrir para novas amizades e se dispor
a compartilhar, ensinar e aprender com as pessoas que a vida colocar no
caminho. Se os amigos solteiros se distanciaram depois do seu casamento, o
negócio é fazer amizade com outras pessoas comprometidas. Se você tem filhos,
provavelmente os amigos de antes que ainda não chegaram nessa fase não vão
entender e curtir falar sobre amamentação e promoção de fralda descartável. Aí
aquele velho provérbio que diz que “pássaros de mesma plumagem voam juntos”
vira realidade. A vida tem dessas coisas.
Pro papo não ficar muito “deprê”, vale citar que estamos em
tempos onde as tecnologias são grandes aliadas para os reencontros. Pelo menos
eu acho o máximo manter contato pelo Facebook com pessoas que estudaram comigo
há mais de 10 anos (ui, me senti velha!) e com parentes que moram longe. É como
foi dito no texto da imagem lá no início: “outras permanecerão mesmo sem estar
perto”. Pode ser que eu não encontre mais algumas dessas pessoas “fisicamente”,
mas online podemos saber que
permanece um carinho, lembranças de bons momentos, um interesse pelo bem-estar
do outro, o que estreita laços e diminui a distância! Adoro isso! E a vida tem
dessas coisas!
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