“Medianeras”, o filme argentino produzido por Gustavo Taretto conta com apenas dois personages: Martin e Marina. Ambos são complexos, solitários e depressivos. No entanto, Martin é webdesigner, nerd, teve uma separação desastrosa, não gosta de sair de casa e de conviver com as pessoas e têm síndrome do pânico. Marina, por sua vez, é arquiteta, recém separada (de um relacionamento de 4 anos), mora em um apartamento pequeno e trabalha com montagem de vitrines.
Enquanto vamos conhecendo de forma alternada a rotina e as características de cada um deles, um pensamento não sai da cabeça: será que eles vão se encontrar? Em meio a uma sociedade isolada, que passa maior parte do tempo na internet e perdeu o hábito de relacionar pessoalmente, dá para perceber que os nossos protagonistas sentem vontade de encontrar a felicidade em uma pessoa real. Mas como fazer isso em uma cidade como Buenos Aires, em que todos são apenas “um em um milhão”?
Com um humor ácido e uma forte crítica ao excesso de pessoas conectadas de forma superficial umas as outras, o filme tem um ritmo lento, mas prende a atenção pelas atuações e pela curiosidade que desperta acerca do final.
É preciso destacar que o tom da história não é trágico. Ao retratar a solidão dos personagens, retratou o contexto comum em que estamos inseridos: uma solidão que permeia a vida moderna.
O diretor jogou com as imagens e abusou do visual. Em meio ao cotidiano dos personagens, temas como autoconfiança e medo da solidão foram abordados com muita sensibilidade e com um tom muito agradável.
Uma ótima opção de filme para aproveitar uma tarde de sábado e relaxar no sofá! Sem contar que está entre um dos filmes argentinos mais populares da atualidade... Aproveitem a dica... É uma comédia romântica diferente e deliciosa...
Trailer:
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