As Crônicas de Nárnia C. S. Lewis

As Crônicas de Nárnia (2): O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa, de C. S. Lewis

00:30Universo dos Leitores

Quando Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia se mudaram para a casa de um velho professor para fugir da guerra que assolava o país em que viviam, não imaginavam quantas aventurar viveriam por lá. A enorme casa, repleta de quartos e de móveis antigos possuía um guarda-roupa mágico que escondia milhares de segredos. 

Lúcia, a mais nova, foi a primeira a entrar no guarda-roupa. Quando voltou e contou aos irmãos que encontrou um fauno falante e uma floresta gigante, ninguém acreditou. Acontece que pouco tempo depois, todos entraram no misterioso móvel e aí sim a magia começou.


Em meio a anões, coelhos, faunos, feiticeira e muitos mistérios, eles descobriram que eram os verdadeiros Reis de Nárnia e que há muitos anos eram esperados. Acontece que para reinar eles precisavam salvar o local da maldosa feiticeira branca, que fazia com que o inverno não acabasse e não permitia que o Natal acontecesse. Porém, a ganância de Edmundo dificultou a trajetória e acabou colocando os irmãos em risco. 

Com a ajuda dos animais falantes e do incrível Aslan, o poderoso e bondoso leão, eles precisaram descobrir a força e o poder da união e da humildade para aí sim, conquistar o trono e trazer a paz e a felicidade para a linda Nárnia. 

Com uma narrativa rápida e direta, Lewis conseguiu prender a atenção e encantar o leitor. Temas como orgulho, inveja, união, amizade, perseverança e morte foram tratados com uma delicadeza incrível e com uma linguagem apropriada para as crianças. 

Repleto de elementos da mitologia greco-romana e de referências bíblicas, a história encanta pela grandeza contida nas palavras simples.
Referências:

As referências bíblicas aparecem nesta segunda crônica com mais intensidade que na primeira (O Sobrinho do Mago). Aqui, além de menções a “Filhos de Adão”, o leão se mostra com duas naturezas, uma divina e uma terrena. Da mesma forma, ele se sacrifica em prol dos demais e ressuscita pela força do amor. 

Ao longo da obra, Lewis também colocou canções e poemas que remetem ao Apocalipse. 

Outro ponto a ser destacado é a Feiticeira Branca, que representa o mal de Nárnia, o que lembra a existência bíblica de Satanás, já que assim como ele, ela domina com a imposição do medo e da falsa sensação de encanto que cria nas outras espécies.

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