10 Curiosidades do filme "O Lobo de Wall Street" Cinema

10 Curiosidades do filme "O Lobo de Wall Street"

14:50Universo dos Leitores


O Polêmico "O Lobo de Wall Street foi um sucesso de bilheteria após narrar a vida de um corretor da bolsa com um estilo de vida exuberante desregrado, como falei aqui. Aproveitando este sucesso, hoje eu trouxe para vocês 10 curiosidades da produção do filme, que conto logo abaixo:

27 beijos

Leonardo DiCaprio teve que gravar 27 vezes a cena de beijo com a atriz Joanna Lumley, de 66 anos. No filme, ela interpreta Emma, a tia da mulher do protagonista, que vira laranja de Belfort em uma conta aberta na Suíça. A revelação foi feita pela própria atriz que contracenou com o galã, em uma entrevista concedida ao programa de TV britânico “Chatty Man Alan Carr”.

Calígula

O ator Leonardo DiCaprio buscou as referências de seu personagem nas cenas picantes de sexo do filme “Calígula” (1979), conhecido épico pornográfico que narra a ascensão e a queda do famoso imperador romano, com roteiro do escritor Gore Vidal.


Pó fake

Numa das primeiras sequências, o personagem de Leonardo Dicaprio aspira cocaína no traseiro de uma mulher, com um canudinho. Esta é apenas uma das muitas vezes em que o elenco aparece consumindo a droga, nas mais diferentes situações, ao longo da projeção. Em todas essas cenas, os atores estão cheirando, na verdade, vitamina B em pó. “Isso queimou nosso nariz”, declarou DiCaprio numa entrevista coletiva em Nova York.

Recorde de palavrões

Os diálogos do novo filme de Scorsese não economizam nos palavrões. O termo “fuck”, por exemplo, foi repetido 506 vezes ao longo das três horas de projeção. Um recorde no cinema americano, de acordo com o site da revista “Variety”. Antes, o topo do ranking era ocupado pelo filme “O verão de Sam”, de Spike Lee (1999), com 435 citações.

Recorde de bilheteria

No segundo fim de semana de fevereiro, “O Lobo de Wall Street” alcançou a marca de mais de R$ 300 milhões arrecadados em todo o mundo, tornando-se o longa de maior bilheteria da carreira de Scorsese, de 71 anos. Até então, o filme do cineasta que havia rendido mais dinheiro com ingressos era “Ilha do medo”, de 2010 — também estrelado por Leonardo DiCaprio —, que alcançou a marca de U$ 294,8 milhões.


Parceria consolidada

O novo filme de Scorsese é a quinta parceria do diretor com Leonardo DiCaprio. Os dois começaram a trabalhar juntos em 2002, em “Gangues de Nova York”. Depois vieram “O Aviador” (2004), “Os infiltrados” (2006) e “Ilha do medo” (2010). Além de atuar no longa, DiCaprio também assina a produção de “O Lobo de Wall Street”.




Apelido fictício

Jordan Belfort, o ex-corretor de ações retratado no filme, não era conhecido como Lobo, ao contrário do que sugere o título. Segundo Danny Porush (um dos que inspiraram o personagem interpretado por Jonah Hill), trata-se de um exagero do filme e do livro de Belfort. Aliás, em Wall Street propriamente dita Belfort trabalhou pouquíssimo tempo. 

Ponta do autêntico Jordan Belfort

O próprio Jordan Belfort, em carne e osso, aparece em uma cena no fim do filme. Ok, ele faz apenas uma pequena participação apresentando o Jordan Belfort fictício para a plateia de uma palestra sobre como vencer na vida. Hoje Belfort está com 51 anos e ganha dinheiro fazendo apresentações dessa natureza.

No banco dos réus

O banqueiro de investimentos Andrew Greene, ex-parceiro de Jordan Belfort na empresa Stratton Oakmont, entrou com uma ação por danos morais contra Martin Scorsese e os estúdios Paramount pedindo US$ 25 milhões (cerca de R$ 60 milhões) de indenização. Ele afirma que é retratado no longa como um criminoso louco e pervertido, além de acusar a produção de fazer graça com sua queda de cabelo. No longa, o personagem baseado em Greene, Nicky “Rugrat” Koskoff (interpretado por PJ Byrne, na foto), é vítima constante de zombarias dos colegas de trabalho por usar uma peruca.

Cenas cortadas

Depois de gerar muito burburinho nos Estados Unidos, por causa das cenas envolvendo sexo e drogas, o longa-metragem provocou ainda mais polêmica em países asiáticos e do Oriente Médio. Banido dos cinemas da Malásia e do Nepal, o filme perdeu as cenas mais picantes na Índia e no Líbano. Em Cingapura, sua exibição ficou proibida para menores de 21 anos.

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