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Marina Fernandes, uma estudante de Jornalismo de dezenove anos, é a narradora protagonista dessa história. Ela aproveita suas férias da faculdade para partir de São Paulo para um intercâmbio de três meses em Los Angeles, com dois objetivos principais: aprimorar seu inglês e ficar um tempo distante de seu ex-namorado possessivo com quem ela acabou de romper.
A primeira dificuldade que ela enfrenta ao chegar ao outro país é ter suas malas enviadas por engano em uma conexão para Houston e a solução encontrada pelo aeroporto é colocá-la em uma sala VIP para aguardar enquanto resolvem o problema. É nessa sala que Nina (como Marina é chamada) é abordada por James Bradley, famoso ator de Hollywood, que pede sua ajuda para sair com ele do aeroporto para distrair a multidão de fãs e fotógrafos que o aguardam do lado de fora.
A primeira dificuldade que ela enfrenta ao chegar ao outro país é ter suas malas enviadas por engano em uma conexão para Houston e a solução encontrada pelo aeroporto é colocá-la em uma sala VIP para aguardar enquanto resolvem o problema. É nessa sala que Nina (como Marina é chamada) é abordada por James Bradley, famoso ator de Hollywood, que pede sua ajuda para sair com ele do aeroporto para distrair a multidão de fãs e fotógrafos que o aguardam do lado de fora.
“Nada prepara você para aquele mar de garotas ensandecidas gritando desesperadamente pelo cara que está ao seu lado. Não eram só teenagers. Mulheres de todas as idades se aglomeravam no saguão do aeroporto, enquanto Carl andava com uma mão protetora nas nossas costas, literalmente, porque eu estava quase colada ao corpo de Jim Bradley. Na verdade a sensação era a de que eu estava dentro do bolso do casaco dele. A multidão empurrava o cordão de isolamento. Enquanto isso um milhão de flashes pipocavam a nossa volta, vindos de todas as direções. Era como estar deitada na barca dos fogos de artifício de Copacabana.”
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Depois de aparecer em fotos em vários sites e revistas de fofocas, Nina tenta seguir seu propósito de fazer seu curso de inglês na universidade americana como uma garota normal, embora não consiga esquecer os momentos que passou com Jim. Um tempo depois, ele surge novamente em sua frente e a convida para um encontro.
“- Na verdade, você pode não acreditar, mas eu... Ah, senti saudades... – me informou um James muito sem graça. Estranho, astros de cinema não ficam sem graça diante de mulheres, ficam? Ele devia estar treinando para algum filme de comédia, era isso.”
A partir daí, grandes reviravoltas acontecem na vida de Nina. Ela se vê cada dia mais envolvida num mundo totalmente novo de fama, glamour, paparazzis e fofocas. E experimenta várias sensações novas também, como paixão, insegurança e dúvidas. Ela sabe que não tem como levar adiante um relacionamento com um astro como James, principalmente pelo fato de ter que voltar para casa em poucos meses, mas acaba rendendo-se a um romance digno de conto de fadas.
Os personagens de M. S. Fayes são muito cativantes! Embora Nina tenha pouca idade e sofra com dúvidas e questionamentos típicos de sua faixa etária, ela é determinada, engraçada e inteligente. James é o típico mocinho perfeito: lindo, gentil, carinhoso, apaixonado e protetor. Às vezes mostra-se ciumento e possessivo, mas na medida para ser considerado fofo e romântico.
A narrativa mescla situações extremamente engraçadas, outras irritantes, algumas preocupantes e muitas (muitas mesmo!) românticas e encantadoras.
"(...) quando ele me puxou para seus braços e cobriu meus lábios com os seus, eu fui surpreendida duplamente. Pela reação dele e pela minha reação. Parecia que eu estava sendo eletrocutada. Deixei que o beijo se aprofundasse e acabei enroscando minhas mãos em seus cabelos, enquanto sentia que ele me apertava de encontro ao seu corpo. Foi uma sensação única.”
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Li o livro rapidamente. Emprestei-o para minha mãe, que também leu super rápido e gostou bastante, passando-o depois para minha sobrinha, que também adorou! Conclusão: o conto de fadas moderno Tapete Vermelho tem potencial para agradar tanto quem já passou dos vinte e está quaaaase chegando aos 30 (eu!), quem já passou bastante dos 50 (minha mãe) e quem ainda nem chegou aos 18 (minha sobrinha). Leitura leve e divertida de uma autora brasileira!
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