Leitores, o texto de hoje foi retirado do facebook da escritora, que por sinal eu adoro, mas lá não foi apresentado um título, por isso não mencionamos aqui! Confiram:
Tantas vezes, na tentativa de descrever um sentimento, consegui apenas a frase tosca solta na página, uma aproximação frouxa sem a intensidade necessária. Por isso, espero o jorro criativo. Depois a busca pela simplicidade: o texto precisa respirar com a voz de quem lê, mesmo que silenciosamente. É quando o coração estabelece a comunicação e, no ponto final, as coisas continuam sendo ditas.
Eu vejo a vida com o olhar de pertencimento. E do sol, por exemplo, só conheço a atmosfera íntima. Olho para as coisas com o enquadramento de uma lente fotográfica e até hoje a metade do sorriso daquela senhora está comigo.
Funciona mais ou menos assim:
hoje o dia nasceu dentro do mar e cresceu para o céu.
Eu estava lá.
E escancarei o peito tão horizontalmente
que a tarde se pôs dentro de mim.
É, acho que funciona mais ou menos assim.
Desejo boas notícias.
7 comentários
adorei o texto
ResponderExcluirSeguindo o coelho branco
Que bom Alice! Passe sempre por aqui, toda quinta-feira tem texto novo.
ExcluirAbraços, Isabela.
"A intimidade que eu busco com as palavras, precisei ganhar com a vida", a matéria prima do texto é o contesto em que estamos inseridos: o concreto o vidro, o campo, o mundo, o (uni)verso.
ResponderExcluirhttp://apoesiaestamorrendo.blogspot.com.br/
Exatamente Fábio! A inspiração vem do meio no qual estamos inseridos!
ExcluirAbraços e obrigada por participar conosco!
Isabela.
Acho muito fofa essa parte do blog. E como sempre o texto de hoje é maravilhoso!
ResponderExcluirBeijos, @_RayPereira
http://porredelivros.blogspot.com.br/
Amei! Legal o espaço no blog, vou vim visitar sempre!
ResponderExcluirÓtimo texto escolhido!
http://detudoumpouco28.blogspot.com.br
Olá! Que ótimo que gostou, participe conosco, será um prazer!
ExcluirAbraços, Isabela.
Obrigada por participar do nosso Universo! Seja sempre muito bem vindo...