Quando o rock and roll dominou meu bel prazer musical pensei que nunca mais ouviria nenhuma voz feminina tão boa quanto da minha rainha Janis Joplin. Posso dizer: nunca pensei que ouviria uma voz (independente do estilo musical) tão “onipotente” aos ouvidos e almas quanto a de Janis. Então alguns anos depois dessa minha “afirmação” pessoal e enquanto meu radicalismo musical se intensificava exigindo uma musicalidade, melodia, letra e voz excepcionais na música, encontro tocando no computador de uma amiga uma voz negra com sotaque britânico, essa era Amy Winehouse, a branca mais negra da música.
A judia Amy Jade Winehouse nasceu em Londres, 1983 e cresceu em uma família “musical”, seu pai, além de taxista, era cantor amador (hoje profissional), e sua família materna estava repleta de talentos natos para a música. Amy foi criada “entre” Tonny Bennett a Frank Sinatra. E com tantos bons exemplos, ela seguiu seu destino rumo ao estrelato com sua voz poderosa e sua mistura eclética de gêneros musicais, incluindo soul, jazz e R&B.
A judia Amy Jade Winehouse nasceu em Londres, 1983 e cresceu em uma família “musical”, seu pai, além de taxista, era cantor amador (hoje profissional), e sua família materna estava repleta de talentos natos para a música. Amy foi criada “entre” Tonny Bennett a Frank Sinatra. E com tantos bons exemplos, ela seguiu seu destino rumo ao estrelato com sua voz poderosa e sua mistura eclética de gêneros musicais, incluindo soul, jazz e R&B.
Amy sempre teve dificuldades em disciplina. Na escola se sentia entediada, respondia os professores e levava advertências. Quando ganhou a bolsa de estudos na escola de teatro tanto fez que foi expulsa por notas baixas e bagunças. Quase como uma consequência, veio o inicio de Winehouse nas drogas. No colegial a maconha se tornou sua aliada junto à música quando foi estudar na escola “Mount School”, em Mill Hill, por volta dos seus 14 anos.
Todos do convívio de Amy se surpreendiam com seu talento e ao mesmo tempo percebiam certa tristeza em seu olhar. E foi assim que Amy se tornou a sua própria inspiração para compor. Suas tristezas, medos, ansiedades e alegrias eram fontes de inspiração. Um exemplo conhecidos pelo publico foi o single “Rehab”, que Amy explica a inspiração dessa forma: “Trata-se da minha experiência em fazer ou não uma desintoxicação. Eu digo não”. Já na música ‘You Know I’m no Good’, e continua “trata-se de como eu não conseguia ser fiel”.
A explosão de Amy veio com o álbum “Back to Black”. Por ele todos os principais veículos de comunicação especializados se dispararam em elogios à inglesinha. Artista impetuosa e turbulenta, ela em casa é um acessória dos tabloides. “Testemunhar Amy é imaginar porque arte e destruição dançam tantas vezes juntas”.
Ela foi fotografada bêbada, ensanguentada. Cancelou shows por “problemas de saúde” e confessou vício em drogas, bulimia e desordem bipolar. Sua vida era uma tragédia grega e ela usou essas experiências perturbadoras para criar um disco excelente, com canções altamente dramáticas, vicio em álcool e consumo de drogas. A imprensa, por fim, aparecia em massa aos shows de Amy na esperança de alguma tragédia ou desastre.
Todos do convívio de Amy se surpreendiam com seu talento e ao mesmo tempo percebiam certa tristeza em seu olhar. E foi assim que Amy se tornou a sua própria inspiração para compor. Suas tristezas, medos, ansiedades e alegrias eram fontes de inspiração. Um exemplo conhecidos pelo publico foi o single “Rehab”, que Amy explica a inspiração dessa forma: “Trata-se da minha experiência em fazer ou não uma desintoxicação. Eu digo não”. Já na música ‘You Know I’m no Good’, e continua “trata-se de como eu não conseguia ser fiel”.
A explosão de Amy veio com o álbum “Back to Black”. Por ele todos os principais veículos de comunicação especializados se dispararam em elogios à inglesinha. Artista impetuosa e turbulenta, ela em casa é um acessória dos tabloides. “Testemunhar Amy é imaginar porque arte e destruição dançam tantas vezes juntas”.
Ela foi fotografada bêbada, ensanguentada. Cancelou shows por “problemas de saúde” e confessou vício em drogas, bulimia e desordem bipolar. Sua vida era uma tragédia grega e ela usou essas experiências perturbadoras para criar um disco excelente, com canções altamente dramáticas, vicio em álcool e consumo de drogas. A imprensa, por fim, aparecia em massa aos shows de Amy na esperança de alguma tragédia ou desastre.
Amy tinha todas as características “necessárias” para ser uma influência mundial da boa música: um vozeirão, atitude, loucura, compositora, vícios e principalmente sensibilidade para expressar o que sentia (todas as suas músicas eram auto-retratos da sua vida conturbada e carente).
O que mais gosto no livro de Chas Newkey – Burden, “Amy Winehouse – Biografia”, é sua tentativa em mostrar a verdadeira Amy Winehouse. Ele diz muito sobre o quem era Amy na vida real, sua infância, adolescência, seus medos, meus sonhos, suas dificuldades e não se preocupa em mostrar apenas as capas escandalosas dos tabloides.
O que mais gosto no livro de Chas Newkey – Burden, “Amy Winehouse – Biografia”, é sua tentativa em mostrar a verdadeira Amy Winehouse. Ele diz muito sobre o quem era Amy na vida real, sua infância, adolescência, seus medos, meus sonhos, suas dificuldades e não se preocupa em mostrar apenas as capas escandalosas dos tabloides.
O que muitos não sabem é que Amy era uma mulher em busca de amor e de prazeres que trouxessem a felicidade, mesmo com alguns “parafusos soltos”, ela só não tinha forças para lutar contra seu próprio problema.
Uma vez, durante uma entrevista, pediram a Amy que se descrevesse em cinco palavras. Ela replicou: “Compulsiva, motivada, calma, maternal, alcoólatra”. Acrescentou: ‘Sou muito maternal. [...] Ao mesmo tempo que adoro minha música, eu realmente adoraria ter uma família, e essa é a coisa mais importante para mim. Isso não significa que eu esteja pronta para começar uma imediatamente, uma vez que acho que tenho outro disco dentro de mim”.
Uma vez, durante uma entrevista, pediram a Amy que se descrevesse em cinco palavras. Ela replicou: “Compulsiva, motivada, calma, maternal, alcoólatra”. Acrescentou: ‘Sou muito maternal. [...] Ao mesmo tempo que adoro minha música, eu realmente adoraria ter uma família, e essa é a coisa mais importante para mim. Isso não significa que eu esteja pronta para começar uma imediatamente, uma vez que acho que tenho outro disco dentro de mim”.
A inglesinha Amy se foi, mas deixou um legado aos seus fãs, assim como Kurt, Janis, Jim e tantos outros. Um pouco diferente do que sua ex- diretora, Sylvia Young, desejou em depoimento ao autor, ela se tornou uma lenda em vida e também após sua morte, “Espero que a superinteligência de Amy também lhe dê a confiança para retroceder”.
A biografia escrita por Chas Newkey-Burden foi publicada em 2008. Dia 23 de julho de 2011 Amy Winehouse foi encontrada morta em seu apartamento, em Londres alguns dias antes de completar 28 anos.
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