Sinopse: Selma Jezkova (Björk) é uma mãe-solteira tcheca que foi morar nos Estados Unidos. Ela tem uma doença hereditária que a faz perder a visão, algo que também deverá acontecer um dia a seu filho Gene (Vladan Kostig), um garoto de doze anos. Entretanto, em virtude de saber que existem médicos nos Estados Unidos que podem operar seu filho isto foi o suficiente para fazê-la imigrar para o país. Ela trabalha muito duro e guarda tudo o que ganha para a cirurgia do filho. Bill (David Morse) e Linda (Cara Seymour), seus vizinhos, juntamente com Kathy (Catherine Deneuve), uma colega de fábrica, a ajudam no que é possível, mas quando Bill se vê em dificuldades financeiras rouba o dinheiro que Selma tinha economizado duramente. Este roubo é o ponto de partida para trágicos acontecimentos.
Destaques: O Pausa Para o Cinema de hoje traz para vocês um dos meus filmes favoritos, e certamente um dos que mais me emocionou. Dirigido pelo polêmico direitor Lars Von Trier, o musical carrega os traços do polêmico dinamarquês e o seu minimalismo no que diz respeito ao uso de tecnologia avançada em suas produções. O filme é marcado pelo realismo característico dos filmes de Von Trier, assim como inúmeros enquadramentos fechados, closes, belíssimas fotografias contrastando com imagens por vezes trêmulas, quase amadoras. Tudo isto embalado pela melancolia marcante nos filmes do diretor, que há anos é depressivo crônico. Dançando no Escuro narra a história da doce personagem Selma, uma apaixonada por musicais interpretada de forma brilhante por Björk. Temos a impressão de que o papel foi feito para a atriz, diante da sua interpretação e entrega à personagem principal. A própria Björk compôs as canções do musical e através das músicas retrata toda a dor, esperança e intensidade da personagem. Inicialmente, somos tocados pela delicadeza de Selma, que enfrenta a vida com dificuldades em virtude de sua doença, mas encara os desafios diários com obstinação buscando obter os recursos necessários para a cirurgia de seu filho.
Destaques: O Pausa Para o Cinema de hoje traz para vocês um dos meus filmes favoritos, e certamente um dos que mais me emocionou. Dirigido pelo polêmico direitor Lars Von Trier, o musical carrega os traços do polêmico dinamarquês e o seu minimalismo no que diz respeito ao uso de tecnologia avançada em suas produções. O filme é marcado pelo realismo característico dos filmes de Von Trier, assim como inúmeros enquadramentos fechados, closes, belíssimas fotografias contrastando com imagens por vezes trêmulas, quase amadoras. Tudo isto embalado pela melancolia marcante nos filmes do diretor, que há anos é depressivo crônico. Dançando no Escuro narra a história da doce personagem Selma, uma apaixonada por musicais interpretada de forma brilhante por Björk. Temos a impressão de que o papel foi feito para a atriz, diante da sua interpretação e entrega à personagem principal. A própria Björk compôs as canções do musical e através das músicas retrata toda a dor, esperança e intensidade da personagem. Inicialmente, somos tocados pela delicadeza de Selma, que enfrenta a vida com dificuldades em virtude de sua doença, mas encara os desafios diários com obstinação buscando obter os recursos necessários para a cirurgia de seu filho.
O pano de fundo para a história é a típica classe média norte-americana, com características do "american way of life" (estilo de vida americano, que traz como um dos ideais a ideia de melhoria da qualidade de vida através do consumo). Von Trier não perde a chance de criticar a frieza do capitalismo e a desumanização das relações de trabalho ao mostrar a fábrica onde Selma trabalha.
A vida de Selma, que é marcada por sofrimento, injustiça e crueldade e também pela ternura da personagem, é um panorama da frieza da sociedade, cada dia mais individualista. Apesar de encontrar apoio com alguns amigos, Selma é enganada e injustiçada por quem menos esperava. Von Trier também critica a organização estatal e o menosprezo com àqueles que estão à margem da sociedade.
O filme é fantástico e o espectador deve estar preparado para uma alta carga de drama. Von Trier nos dá um soco no estômago e nos deixa com um nó na garganta ao apresentar a história de Selma. Sentimos com a personagem o peso da injustiça e, diante de toda a crueldade que contrasta com a pureza de Selma, fica quase impossível segurar as lágrimas. Um dos filmes que mais me emocionou!
Trailer do Filme:
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