Intensidade e dor são duas palavras que refletem bem a trama do filme francês AMOR, que foi eleito o melhor filme de 2012 pela Associação de Críticos de Cinema de Los Angeles e recebeu o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2013.
Este filme conta a história de um casal de idosos aposentados que, em razão de um derrame sofrido pela mulher, enfrenta os obstáculos do envelhecimento e das doenças que dele advém.
Diante da doença da esposa, o marido não hesita em demonstrar todo o amor que sente, dedicando-lhe o seu tempo, os seus cuidados e a sua vida. Este amor, de tão intenso e profundo, é capaz de coisas inimagináveis.
Trata-se, portanto, de um filme que apesar de apresentar um nome simples e ingênuo, nos faz sentir a intensidade de um sentimento e perceber até que ponto ele é capaz ir.
Os detalhes das cenas são essenciais para a manutenção da idéia de vida e morte: ao mesmo tempo em que alguns cômodos do apartamento do casal são repletos de vida, outros são pálidos, vazios e sem emoção; em meio a dor e ao sofrimento do casal, toca-se uma linda música que os enche de esperança.
A atuação brilhante dos atores e a sintonia dos mesmos também é um fator que merece destaque.
Com um final surpreendente e que nos deixa inquietos e com uma sensação de angústia, o diretor Michael Haneke, que é conhecido pela crueldade de seus filmes e pelo grande incômodo que consegue causar no telespectador, novamente se revela genial e consegue atingir o fim pretendido.
O que vemos não é um drama ou um romance, mas sim uma grande demonstração da vida como ela é. O filme é um apontamento sobre os nossos grandes medos e fraquezas e traz um grande questionamento acerca das nossas ações e omissões.
Trailer:
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2 comentários
Deve ser mto lindo, estou ansiosa para assistir!
ResponderExcluirJuliane, é um filme triste e intenso, que mostra o amor por uma ótica bem diferente! Quando assistir passa aqui pra deixar a sua opinião!
ExcluirAbraços!
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