500 Dias Com Ela mostra a história do ponto de vista de Tom, já que o filme revela os dias em que Summer fez parte de sua vida. O filme não segue uma linearidade temporal, uma vez que a história vai e volta no tempo com frequência. No entanto, isto não confunde o telespectador porque além da menção ao dia em que a cena se passa, percebemos a diferença de comportamento dos dois (principalmente de Summer) no início e no fim do relacionamento. Também não posso deixar de mencionar o quanto o visual do filme é “fofo” (não há palavra que o traduza melhor). Temos a impressão (principalmente no início dos 500 dias) que Tom e Summer vão sair caminhando por nuvens coloridas ao som de The Smiths a qualquer momento, tamanha sintonia do casal.

Destaques: O filme utiliza a animação em diversos momentos para compor a atmosfera leve que o caracteriza, e somos presenteados com uma cena musical. Também apresenta um visual colorido e descontraído, que combina muito com a suavidade do casal indie que o protagoniza. Apesar da leveza o filme não é vazio, possui diálogos interessantes e cenas divertidas como aquelas em que Rachel, a irmã pré adolescente de Tom, é “convocada” para dar conselhos amorosos para o irmão mais velho. 500 Dias Com Ela possui ótima trilha sonora, que inclui The Smiths, Pixies e até uma interpretação da banda She and Him, da qual Zooey Deschanel é vocalista. O figurino é incrível, principalmente o de Summer (romântico, retrô e cheio de cores suaves) e o casal de protagonistas possui uma química fantástica e muito convincente. 

É um filme diferente, mas que não transparece nenhuma pretensão de sê-lo, o que o torna ainda mais interessante. É uma ótima opção para quem procura uma comédia romântica diferente e surpreendente! 

Trailer do filme: