Em um post anterior falamos sobre o livro MORTE NA FLIP, do escritor Paulo Levy, que está no quarto lugar dos livros policiais mais vendidos na Livraria Saraiva.
Ao comentar sobre ele, mencionamos o primeiro livro do autor, REQUIÉM PARA UM ASSASSINO, e prometemos que falaríamos dos dois aqui no blog. E isso é exatamente o que faremos agora.
O título do post foi dedicado ao personagem principal dos livros, que certamente é um dos responsáveis pelo sucesso dos mesmos.
Sobre os livros:
O escritor Paulo Levy publicou no ano passado, pela Editora Bússola, o seu primeiro livro, REQUIÉM PARA UM ASSASSINO.
Nele, o personagem principal, delegado Joaquim Dornelas (um homem íntegro e que acabou de ser abandonado pela família, uma vez que a esposa pensava que ele só se dedicava ao trabalho), investiga um crime ocorrido na cidade da Palmyra, no Rio de Janeiro.
Um defunto foi encontrado próximo ao mar, com os braços abertos como o Cristo Redentor e sem marcas de violência pelo corpo. A única pista era um band-aid no braço falecido. A partir daquele momento o Delegado encarou a investigação com toda dedicação e se envolveu com traficantes prostitutas, políticos e com a comunidade de pescadores locais. Todos pareciam estar envolvidos com o crime, entretanto, mentiam, caiam em contradições e se esquivavam. Aos poucos as pistas certas começaram a aparecer e o delegado, bastante intuitivo, conseguiu descobrir o assassino.
O sucesso foi tanto que o autor recriou o personagem no seu segundo livro, MORTE NA FLIP, que foi publicado neste ano.
Neste livro, o Delegado Joaquim Dornelas teve que investigar o assassinato de uma estrangeira que estava no país para participar da FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty). A estrangeira era uma escritora famosa e a sua participação era a mais esperada, assim, o crime despertou o interesse da mídia, o que causou um grande incômodo ao Delegado.
Só que desta vez, o crime não era a única preocupação do Delegado. Afinal, ele estava redescobrindo o amor e a paixão.
Sobre o personagem:
O Delegado Joaquim Dornelas é um homem de características peculiares e de personalidade forte.
Íntegro, responsável, dedicado ao trabalho e aos filhos, intuitivo, experiente e sério. Mas ao mesmo tempo é bem humorado (várias vezes me peguei rindo das coisas que ele dizia ou pensava), ama chocolate, cachaça e não abre mão do seu mingau de farinha láctea.
No segundo livro, nos mostra o quanto é sensível e romântico, ao se envolver de forma intensa com a perita Dulce, a quem se dedica com tanto carinho e empolgação.
Em uma das passagens, a personagem Flávia descreve o delegado em poucas e corretas palavras: “objetivo, sagaz, impetuoso, bruto até, porém de coração terno e justo” (pág. 142, Morte na Flip).
Sendo assim, tão único, encanta o leitor que ao mesmo tempo em que se envolve com a investigação, enredo principal do livro, se mantém interessado e curioso pela vida pessoal do delegado.
Sobre a leitura:
A leitura é extremamente prazerosa. A história é bem escrita, os fatos super bem encaixados e a narrativa prende o leitor.
Paulo Levy descreve todos os detalhes dos personagens e dos cenários, de forma que quem lê consegue visualizar cada momento e sentir todas as emoções. Inúmeras vezes pensei: “nossa, não acredito nisso!”, como se eu estivesse realmente na cena.
Mas o que realmente se destaca é o fato de que o livro retrata o cotidiano e a nossa sociedade. As críticas às atitudes humanas, à submissão da polícia à mídia e a alguns bandidos, o atrasado sistema de perícia etc, nos permite vivenciar um pouco do que a polícia brasileira vivencia.
Mesmo sendo uma história de ficção, informações corretas e sérias sobre o sistema de investigação brasileiro (com toda a sua burocracia) são apresentadas, o que demonstra a dedicação e a seriedade do escritor.
Outra questão que me chamou a atenção foi a mudança da linguagem. A narrativa é formal, mas nos diálogos entre o delegado e os policiais ou entre o delegado e os investigados, o autor se utiliza de uma linguagem popular e até mesmo de alguns jargões. Essa variação foi extremamente interessante, porque trouxe uma visão ainda mais real à história.
Destaques:
- Os finais são surpreendentes e super bem conectados às histórias (o autor não deixa pontas abertas);
- Alguns personagens têm nomes divertidíssimos e tipicamente brasileiros. No livro Morte na Flip, por exemplo, uma das pessoas ouvidas pelo delegado tem cinco filhos, todos os nomes se iniciam com J, sendo que um é Japonês;
- A leitura causa a sensação de estar vivenciando uma investigação policial real e tipicamente brasileira;
- O escritor faz menções a outros livros, todos excelentes, por sinal;
- O formato do livro e o tamanho da letra contribuem para que a leitura seja prazerosa.
Novidade:
Na quarta-feira, dia 21/11/2012, o escritor Paulo Levy postou no seu facebook uma novidade excelente para os fãs do DELEGADO DORNELAS: uma parceria foi feira com a Movie&Art e os livros serão adaptados para o cinema.
Onde encontrar:
Os livros estão a venda nas melhores livrarias e também estão disponíveis nas versões digitais.
Para conhecer mais sobre o escritor Paulo Levy acessem o site.
Quem quiser pode entrar em contato com o Delegado mais famoso do Brasil por meio do facebook:
Indicamos a leitura dos livros, que são realmente excelentes e aproveitamos para agradecer ao escritor Paulo Levy e à Editora Bússola com contribuíram com os exemplares para o nosso Universo.
2 comentários
Morte na Flip será um dos livros que pedirei de presente de Natal. A sinopse é instigante.
ResponderExcluirTeresa, certamente vocë irá gostar do livro. Ele é excelente! Quando ler nos conte o que achou.
ResponderExcluirAbraços e volte sempre ao nosso blog!
Obrigada por participar do nosso Universo! Seja sempre muito bem vindo...