Olá, leitores!
Imagino que muitos já tenham
percebido como ultimamente vários “novos” gêneros literários têm sido
utilizados para classificar os livros. Young
adult, New adult, Chick-lit, Sick-lit, são alguns dos termos que até algum
tempo atrás não eram conhecidos – talvez ainda não sejam por aqueles que não
estão muito envolvidos com o “universo literário”.
Hoje vou falar um pouco sobre o Sick-lit, que pode ser traduzido como “literatura
enferma” ou “literatura doente”. Esse gênero diz respeito às obras que têm uma
doença como tema central do enredo.
Nesses livros, geralmente um protagonista
sofre de algum tipo de enfermidade ou convive com alguém nessa situação. A
maioria das narrativas não poupa o leitor de detalhes sobre a realidade de quem
enfrenta uma doença terminal ou que não tem cura, relatando o sofrimento e as
dores de quem passa por ela, bem como da família e dos amigos. É o tipo de
livro que faz os leitores “mais sensíveis” derramarem lágrimas durante a
leitura.
Muitos devem se perguntar o que
leva alguém a gostar deste tipo de literatura, por considerar algo até mesmo de
mau gosto. Mas a verdade é que histórias assim podem levar os leitores a
reflexões importantes, já que quem nunca passou por uma experiência do tipo
talvez ignore completamente como vive alguém doente.
Outro ponto sobre as narrativas Sick-lit é que muitos autores, mesmo
abordando temas sérios e o sofrimento humano, conseguem utilizar toques de
humor e romance em suas histórias, provavelmente para que a narrativa não fique
extremamente pesada e triste.
O Sick-lit recentemente alcançou pessoas do mundo inteiro através do
supersucesso A culpa é das estrelas, do John Green. Outro autor muito famoso
por escrever sobre personagens com alguma doença é Nicholas Sparks.
Para quem
deseja conhecer outros títulos do gênero, vou citar aqui alguns outros livros que já li:
Como eu era antes de você (Jojo
Moyes)
Esse é o primeiro livro que me
vem à mente quando penso em algo que li e que mudou completamente minha forma
de enxergar certas situações. Um dos protagonistas do livro é tetraplégico e a
narrativa de Jojo Moyes provoca reflexões bastante profundas.
Por lugares incríveis (Jennifer
Niven)
Com protagonistas adolescentes,
com motivos para pensar em suicídio, a autora trata sobre culpa e depressão.
Como viver eternamente (Sally Nicholls)
O protagonista de apenas 11 anos
conta sobre sua batalha contra uma leucemia.
E vocês, o que acham do gênero
Sick-lit? Comentem aqui.
0 comentários
Obrigada por participar do nosso Universo! Seja sempre muito bem vindo...