A Vida do Livreiro A. J. Fikry
Cia das Letras
A Vida do Livreiro A. J. Fikry, de Gabrielle Zevin
00:00Universo dos Leitores
“Lemos para saber que não estamos sós. Lemos porque estamos sós. Lemos e não estamos sós. Não estamos sós. Minha vida está nestes livros. Leia estes livros e conheça meu coração. Não somos como romances. Não somos como contos. No fim, somos como obras selecionadas.”
Bem vindo a Island Books! “A única fonte de boa literatura em Alice Island desde 1999” e que tem como slogan a frase mais linda que li nos últimos tempos: “Nenhum homem é uma ilha; Cada livro é um mundo.”
No entanto, para adentrar nessa livraria e conhecer A. J. Fikry, seu livreiro rabugento e solitário, você precisa preencher dois requisitos: amar os livros e amar (mais ainda) falar sobre eles.
Isso porque, todos os acontecimentos marcantes da vida do nosso protagonista, giraram em torno do seu amor pela leitura: ele casou com uma poetisa, montou uma livraria com ela e juntos dedicaram anos à literatura; após o falecimento de sua esposa, foi na mesma livraria que ele se escondeu para encarar a sua dor, vivenciar a sua solidão e se entregar ao seu vício pelo álcool. Também foi lá que fez os poucos amigos que tinha; que encontrou Maya, a pequena e apaixonante criança abandonada que se tornou sua filha adotiva; e, tempos depois, conheceu Amelia, uma representante de livros que lhe encantou completamente e se tornou o seu novo amor.
No entanto, para adentrar nessa livraria e conhecer A. J. Fikry, seu livreiro rabugento e solitário, você precisa preencher dois requisitos: amar os livros e amar (mais ainda) falar sobre eles.
Isso porque, todos os acontecimentos marcantes da vida do nosso protagonista, giraram em torno do seu amor pela leitura: ele casou com uma poetisa, montou uma livraria com ela e juntos dedicaram anos à literatura; após o falecimento de sua esposa, foi na mesma livraria que ele se escondeu para encarar a sua dor, vivenciar a sua solidão e se entregar ao seu vício pelo álcool. Também foi lá que fez os poucos amigos que tinha; que encontrou Maya, a pequena e apaixonante criança abandonada que se tornou sua filha adotiva; e, tempos depois, conheceu Amelia, uma representante de livros que lhe encantou completamente e se tornou o seu novo amor.
“E eu gosto de conversar sobre livros com pessoas que gostam de conversar sobre livros. Gosto de papel. Gosto da textura e gosto de sentir um livro no bolso. Gosto do cheiro de livro novo também.”
Muita informação para apenas um parágrafo, não é mesmo? É porque nessa resenha, quero fazer diferente. Não quero contar o que acontece na história ou tentar criar o seu interesse no livro por meio dos personagens, mesmo eles sendo absolutamente encantadores e extremamente bem construídos. O que quero é explicar o motivo pelo qual você tem que ler essa história que foi me envolvendo aos poucos e que, ao final, se tornou uma das mais encantadoras do ano.
“No entanto... Tinha passado horas com o homem nos últimos seis anos. Só conversaram sobre livros, mas o que, nessa vida, é mais íntimo do que livros?”
Imagine passar todos os seus dias em uma livraria, conhecer os lançamentos literários antes de todas as pessoas, fazer amizades com escritores, falar sobre livros, participar de grupos de leitura, ler aqueles títulos que poucas pessoas tiveram a oportunidade de ler e incentivar o gosto pela leitura nas pessoas, indicando o livro certo, na hora certa. Imaginou? Pois é exatamente em torno desse universo que essa história se passa.
Com uma vida inteira dedicada aos livros e com vínculos criados exclusivamente em razão deles, A. J. Fikry, nosso protagonista, ao mesmo tempo em que enfrenta uma fase difícil e luta para redescobrir a felicidade, alternando entre o bom e o mau humor assim como alterna entre um livro e outro, consegue deixar uma linda mensagem sobre a importância da literatura, ressaltando que todas as respostas que buscamos na vida podem ser encontradas por meio dela.
Com uma vida inteira dedicada aos livros e com vínculos criados exclusivamente em razão deles, A. J. Fikry, nosso protagonista, ao mesmo tempo em que enfrenta uma fase difícil e luta para redescobrir a felicidade, alternando entre o bom e o mau humor assim como alterna entre um livro e outro, consegue deixar uma linda mensagem sobre a importância da literatura, ressaltando que todas as respostas que buscamos na vida podem ser encontradas por meio dela.
“As pessoas contam mentiras chatas sobre política, Deus e amor. Você descobre tudo que precisa saber sobre uma pessoa com a resposta desta pergunta: qual é seu livro preferido?”
Ele ensina que por meio dos livros podemos descobrir nossos maiores sonhos, pensar em como seria o lugar perfeito ou imperfeito para se viver, conhecer maneiras diferentes de enfrentar situações difíceis, refletir sobre comportamentos que consideramos certos ou errados e, até mesmo, saborear pratos inimagináveis (como o manjar das Crônicas de Nárnia, que fez com que Edmundo traísse toda a sua família). Porém, mais importante que tudo isso, é que por meio dos livros, podemos encontrar o amor, o verdadeiro, eterno e completo amor.
Uma ideia muito interessante colocada no livro e que eu sempre cultivei comigo é a de que antes de classificar uma leitura como boa ou ruim, é olhar para si mesmo e pensar se aquela obra se apresentou para você no momento certo.
O que isso quer dizer? Bom, as leituras nos tocam na mesma medida em que conseguem ler nossos sentimentos, por isso, não adianta começar um livro em que o casal não termina junto se você estiver absolutamente romântica, porque não haverá uma identificação o seu estado de espírito, compreende? Veja essa colocação do A. J. F:
Uma ideia muito interessante colocada no livro e que eu sempre cultivei comigo é a de que antes de classificar uma leitura como boa ou ruim, é olhar para si mesmo e pensar se aquela obra se apresentou para você no momento certo.
O que isso quer dizer? Bom, as leituras nos tocam na mesma medida em que conseguem ler nossos sentimentos, por isso, não adianta começar um livro em que o casal não termina junto se você estiver absolutamente romântica, porque não haverá uma identificação o seu estado de espírito, compreende? Veja essa colocação do A. J. F:
“Li pela primeira vez em Princeton, num seminário chamado Literatura do Oeste Americano e não fiquei nem um pouco emocionado. Deparei-me com o conto outra vez, há uns dois anos, e chorei tanto que você vai ver que o livro está manchado. Acho que fiquei mole depois da meia-idade. Mas também acho que minha nova reação está relacionada com a necessidade de encontrarmos histórias no momento certo de nossas vidas. Lembre, Maya: as coisas que nos tocam aos vinte não são necessariamente as que nos tocam aos quarenta, e vice-versa. Isso é verdade para livros e para a vida."
Mergulhe nessas páginas, abra o seu coração, descubra coisas novas, reflita sobre as suas escolhas, aprenda a importância dos e-books e encante-se, já que como muito bem dito na contracapa, trata-se de “uma carta de amor ao mundo dos livros”.
Ah, além de tudo isso, você ainda vai se deparar com um final arrebatador, que fica pairando no ar e provocando diversas reflexões.
Dica: Quando terminar de ler, faça o Quiz disponibilizado pela Editora e descubra qual personagem dessa história você é! Divirta-se...
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