Se quiser conferir esse fato é só verificar que fiz resenhas de todos eles aqui no Universo:

- Quem é você, Alasca?

- A culpa é das estrelas

- O teorema Katherine

- Cidades de papel

- Deixe a neve cair

(Mea culpa: não fiz resenha do livro Will e Will, um nome, um destino, que ele escreveu em parceria com David Levithan, porque foi a única obra dele que eu não gostei.)

Mas, vamos à lista de motivos que me fizeram virar fã declarada desse autor:

1- O cara é mega inteligente! Em todos os seus livros, sempre há um personagem nerd e cada um deles tem uma mania esquisita que é absolutamente coisa de gente inteligente! rsrsrs... Por exemplo: Miles Halter decora “últimas palavras” de pessoas famosas (palavras que disseram antes de morrer); Augustus Waters adora metáforas e leva à reflexão com cada uma delas; Colin Singleton faz anagramas sobre tudo com a maior facilidade. Em O teorema Katherine ele mostra de forma mais escancarada como é praticamente um gênio: no final do livro, ele conta que o teorema foi elaborado com a ajuda de um amigo que entende tudo de Matemática e que faz todo sentido na prática, as complicadas equações apresentadas são reais.

2- O cara tem um humor ímpar! John consegue fazer o leitor dar risada em todas as suas histórias! Até mesmo em meio a assuntos delicados (como no caso de A culpa é das estrelas), ele consegue ser engraçado na medida certa, com ironias, sarcasmo, apelidos hilários, enfim, com inteligência e criatividade.

3- Ele pensa em todos os detalhes! O título de um livro ter um significado especial para o leitor depois que ele conclui a leitura é muito bacana. Mas os nomes dos personagens terem significado é coisa de John Green! Cidades de papel, por exemplo, faz muito mais sentido depois que você conhece a história. Mas o nome da personagem Margo Roth Spiegelman, do mesmo livro, faz muuuito mais sentido (John fez questão que o primeiro nome tivesse a palavra “GO”, pois diz muito sobre a personalidade de Margo).

4- Ele se dedica muito à construção da personalidade de cada personagem. Em suas histórias não só os protagonistas tem características marcantes e relevantes, mas seus amigos, seus familiares, todos que aparecem na narrativa são apresentados com detalhes que enriquecem a trama. São personagens totalmente críveis, do tipo que você se identifica muito ou conhece alguém que se parece muito.

5- John Green sempre (sempre mesmo!) provoca reflexão sobre assuntos importantes, principalmente no que diz respeito a relacionamentos (da forma mais abrangente, incluindo amizades e família). Ele tem muita habilidade para fazer com que o leitor envolva-se emocionalmente com seus personagens. Apesar de todos serem adolescentes, sempre transmitem uma mensagem capaz de mudar a forma de encarar a realidade de leitores de qualquer idade.

Perdoem se fui muito “tiete”, mas é que eu realmente gosto e não ligo de “babar ovo”! hahahaha...

Beijos leitores! Até breve!